sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Curso de Extensão - Atividade Desafio



HINO NACIONAL
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Ouviram do Ipiranga
Às margens plácidas
De um povo heróico
O brado retumbante
E o sol da Liberdade
Em raios fúlgidos
Brilhou no céu da Pátria
Nesse instante.
Se o penhor
Dessa igualdade
Conseguimos conquistar
Com braço forte
Em teu seio,
Ó liberdade
Desafia o nosso peito
A própria morte
Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso
Um raio vívido
De amor e de esperança
À Terra desce
Se em teu formoso céu
Risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro
Resplandece.
Gigante pela própria
Natureza
És belo,
És forte,
Impávido colosso
E o teu futuro
Espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil
És tu Brasil,
Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente
Em berço esplêndido
Ao som do mar
E à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil,
Florão da América
Iluminado ao sol
Do Novo Mundo.
Do que a terra
Mais garrida
Teus risonhos,
Lindos campos
Têm mais flores;
Nossos bosques
Têm mais vida
Nossa vida no teu seio
Mais amores
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno
Seja símbolo
O lábaro que ostentas
Estrelado
E diga o verde-louro
Dessa flâmula
Paz no futuro
E glória no passado
Mas se ergues da justiça
A clava forte
Verás que um filho teu
Não foge à luta,
Nem teme quem te adora
A própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil
És tu Brasil
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

Curso de Extensão - Atividade Netiqueta

Netiqueta
Ao conjunto de regras de etiqueta (comportamento) na Internet, chamamos Netiqueta. Essas regras refletem normas gerais de bom senso para a convivência dos milhões de usuários na rede. Netiqueta é a etiqueta que se recomenda observar na internet. A palavra pode ser considerada como uma gíria, decorrente da fusão de duas palavras: o termo inglês net (que significa "rede") e o termo "etiqueta" (conjunto de normas de conduta sociais).
Trata-se de um conjunto de recomendações para evitar mal-entendidos em comunicações via internet, especialmente em e-mails, chats, listas de discussão, etc. Serve, também, para regrar condutas em situações específicas (por exemplo, ao colocar-se a resenha de um livro na internet, informar que naquele texto existem spoilers; citar nome do site, do autor de um texto transcrito, etc.
É importante lembrar que estas regras de etiqueta aplicadas à internet não são oficiais, nem estão documentadas em nenhum lugar. A compilação de normas abaixo está sendo escrita e expandida de forma colaborativa e voluntária, pelos próprios usuários da Internet.
Deste conjunto de normas de conduta online, podemos destacar algumas:
Evitar enviar mensagens EXCLUSIVAMENTE EM MAIÚSCULAS ou grifos exagerados. Se bem empregadas, as maiúsculas podem ajudar a destacar, mas em excesso, a prática é compreendida como se você estivesse gritando, podendo causar irritação ou fazer com que o interlocutor se sinta ofendido.
De maneira geral, procure não usar recursos de edição de texto, como cores, tamanho da fonte, tags especiais, etc, em excesso. Use-os, como explicado no item acima, para destacar palavras e expressões importantes, nunca para dar destaque injustificado à mensagem como um todo (mesmo que sua mensagem possua apenas três palavras).
Respeite para ser respeitado e trate os outros como você gostaria de ser tratado.
Lembre-se que dialogar com alguém através do computador, não faz com que você seja imune às regras comuns da nossa sociedade, por exemplo, o respeito para com o próximo. Mesmo que por intermédio de uma máquina, você está conversando com uma pessoa, assim como você. Não diga a essa pessoa o que você não gostaria de ouvir.
Use sempre a força das idéias e dos argumentos. Nunca responda com palavrões, mesmo que usem de grosseria contra você. Afinal, pessoas inteligentes privilegiam os argumentos contra a falta deles.
Apesar de compartilhar apenas virtualmente um ambiente, ninguém é obrigado a suportar ofensas e má-educação. Caso alguém insista nessas práticas, ignore-o.
Evite enviar mensagens curtas em várias linhas. Além de ser maléfico à rede como um todo, causa bastante irritação. Escreva uma frase completa e envie!
Em fóruns e listas de discussão, procure expressar-se claramente. Explique o problema com o máximo de informação que puder. Tente manter-se no contexto da discussão. Os fóruns são separados por tópicos, procure postar no tópico que mais convier à sua pergunta. Evite sempre mensagens do estilo "Me ajudem por favor!", "Ajuda aqui!", "Vou jogar essa coisa fora" ou frases similares.
Caso escreva um texto muito longo, deixe uma linha em branco em algumas partes do texto, paragrafando-o. Dessa maneira, o texto ficará mais organizado e fácil de ler.
Dependendo do destinatário de seu texto, evitar o uso de acrônimos e do internetês, ou, pelo menos, reduzir a utilização deles. Preste atenção no que você escreve, é possível que, em alguns dias, nem você mesmo saiba o que havia escrito.
Ninguém é obrigado a usar a norma culta, mas use um mínimo de pontuação. Ler um texto sem pontuação, principalmente quando ele é grande, gera desconforto, e, além disso, as chances dele ser mal interpretado são muitas.
Quando você estiver perguntando, provavelmente é porque precisa de ajuda em algo, então aja como tal. Evite ser arrogante ou inconveniente.
Não copie textos de sites ou qualquer outra fonte que não permita tais cópias e sempre, mesmo com autorização de cópia, cite as fontes quando utilizá-las.
Enquanto estiver numa conversa em programas de mensagem instantânea, nunca corte (interrompa) o assunto tratado pela outra pessoa, isso é extremamente desagradável. Se a pessoa enviar uma mensagem e você enviar outra completamente diferente, ela ficará sem saber se você leu ou ignorou a mensagem que ela enviou. Pelo menos escreva algo para confirmar que leu a mensagem.
Ainda sobre conversas em programas de mensagem instantânea, evite ao máximo usar emoticons de letras, palavras e coisas do gênero, isso torna a leitura das mensagens muito difícil e confusa, devido ao tempo que precisamos esperar para que esses emoticons sejam carregados e à irregularidade nos tamanhos e cores. Emoticons expressam emoções, e não palavras, procure usá-los fora das mensagens escritas.
Há messengers que possuem a funcionalidade de se auto-determinar um status ou estado como away, ou ausente. Procure usar esta ferramenta, enquanto você estiver online mas fora do computador, para evitar que seus contatos conversem com você e tenham que aguardar horas pela sua resposta.
Não envie uma mensagem supondo que a outra pessoa a entenda da forma como você a escreveu, pode ser que ela entenda de forma diferente. Uma mensagem escrita nunca ficará tão clara quanto um conjunto de palavras faladas. Procure ser o mais claro possível pra não gerar nenhuma confusão.
Ao encaminhar um e-mail que recebeu, por exemplo, os típicos e-mails humorísticos que percorrem grupos sociais diversos através de divulgação por listas de contatos gigantes, remova os e-mails presentes, das outras pessoas. Procure escrever os seus destinatários no campo "BCC" ou "CCO" em vez do campo "Para". Este campo esconde os endereços dos destinatários. Todos irão receber, mas ninguém além de você saberá quem mais recebeu a sua mensagem. Ao não fazer o recomendado acima, você está contribuindo para o spam com e-mails dos seus próprios conhecidos. Os endereços de e-mail acumulados serão "pescados" quer por parte dos destinatários quer por empresas especificas existentes na Net cuja função é acumular contatos de e-mail para envio de propaganda não solicitada ou phishing.
Antes de fazer uma pergunta pense na possibilidade de que sua dúvida já tenha sido solucionada por alguém, procure em fóruns e até mesmo em sites de busca como o google, caso não encontre, poste suas mensagens que sempre haverá algum usuário na internet para te ajudar. Mas não espere que a resposta seja imediata, as pessoas estão dispostas a ajudar, mas elas tem responsabilidades e tarefas a cumprir no dia a dia, ficando o acesso aos fóruns e comunidades, em segundo plano. Seja paciente.
Post-ups (ato de postar em um determinado tópico com o intuito de fazer ele ser levado ao topo da lista de tópicos) geralmente são feitos para destacar injustificadamente tópicos em fóruns e comunidades virtuais. Procure evitar essa prática, é extremamente injusto fazer post-ups, pois faz com que os demais tópicos sejam levados cada vez mais pra baixo na lista de tópicos, diminuindo a probabilidade de resposta a eles. Não seja egoísta. Aguarde a resposta às suas perguntas como todos os usuários de sua comunidade virtual ou fórum: Sendo paciente.
Se você estiver do outro lado, ou seja, respondendo as dúvidas dos usuários, seja humilde e só responda às dúvidas se realmente estiver afim de ajudar. Respostas como "www.google.com.br", "procura na net" ou "larga de ser preguiçoso" não ajudam em nada. Procure responder acrescentando algo útil, que possa enriquecer o conhecimento coletivo.
Não anexe arquivos sem necessidade. Sendo necessário, verifique se o destinatário consegue abrir o formato de arquivo que você usa. Por medida de segurança e para evitar a transmissão de vírus, converta seus arquivos para o formato PDF. Há diversos serviços gratuitos de conversão de arquivos do Word, PowerPoint e Excel para o formato PDF. Faça uma pesquisa na internet para encontrar os conversores para PDF (termos de pesquisa: “PDF converter”, “Word pdf converter”, “online pdf converter” ou similares).
O destinatário pode receber o tamanho de arquivo que você está enviando? Há também serviços gratuitos para transmissão de grandes arquivos. Com pequenas variações, funcionam da seguinte forma:
a) Você faz o upload de cópia do arquivo para o site do serviço.
b) Eles fornecem o endereço do arquivo.
c) Você transmite o link do arquivo para o destinatário por e-mail.
d) O destinatário clica no link e baixa o arquivo.
Faça uma pesquisa na internet para selecionar um serviço de transmissão de grandes arquivos, usando o termo de pesquisa “how to send large files” ou equivalente.
Por prudência, não use estes serviços para documentos confidenciais ou sigilosos. Embora muitos deles já tenham uma boa reputação, um pouco de cautela nunca é demais.
Não abuse de URGENTE ou Alta Prioridade. Se você prioriza tudo, você acaba não priorizando nada e perdendo a credibilidade. Se sua mensagem for realmente importante, use o telefone ou envie um e-mail normal e reforce a importância de sua mensagem pelo telefone ou pessoalmente.
Verifique a ortografia e a gramática. Antes de enviar, leia cuidadosamente sua mensagem. Use os recursos de autocorreção de textos. Os pequenos erros de redação podem causar sérios danos a sua imagem profissional.
Em algumas situações o e-mail não é o instrumento de comunicação mais apropriado. Não use o e-mail quando:
a) Você puder dar alguns poucos passos e conversar com a outra pessoa.
b) O assunto for complexo, confidencial ou delicado.
c) Você se sentir furioso, ofendido ou ameaçado.
d) Estiver em dúvida sobre quem é o responsável pela ação. Uma mensagem mal endereçada pode causar aborrecimentos.
e) Puder resolver rapidamente pelo telefone.
Fontes de Pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Netiqueta
http://www.icmc.sc.usp.br/manuals/BigDummy/netiqueta.html
http://www.nossavia.com.br/negocios-e-financas/administracao/netiqueta-10-dicas-para-usar-o-e-mail-com-elegancia-e-eficacia

Curso de Extensão - Atividade Pesquisa na Internet

PESQUISA NA INTERNET:
O USO DO COMPUTADOR NA ESCOLA

O tema acima é de grande interesse para nós educadores. Utilizar o computador na escola como meio de facilitar a prendizagem dos alunos é o que todos nós procuramos alcançar.
Selecionei dois textos que exploram essa temática.
TEXTO I
Muito se tem escrito sobre a informática na escola, mas há pouco consenso entre os diversos autores e educadores sobre o valor do uso dessa tecnologia em relação aos ganhos que ele pode trazer aos nossos alunos. Muitos ainda acreditam que a computação irá criar uma revolução na educação, o que não está acontecendo, como já podemos constatar. As chances de mudar apenas por possuir computadores nas escolas, é quase nula. O que está em foco, e precisa ser entendido é a utilização que vai ser dada à máquina.
Em um bom número de escolas o aprendizado de português, matemática, ou de qualquer outro componente curricular, que é seu objetivo primordial, fica quase que esquecido pelo uso de programas, que por serem divertidos, entusiasmam os alunos, enquanto na realidade, estão apenas aprendendo a manipular o computador. O marketing realizado em torno do ensino utilizando computadores tem criado expectativas que muitas vezes desvirtuam o projeto pedagógico da escola, quando esta passa a querer atender a pais que desejam que os filhos sejam profissionalizados em computação por meio da escola. Neste artigo, parto do ponto de vista que a informática quanto adotada nas escolas deve se integrar ao currículo, não como uma disciplina, mas como uma ferramenta, inclusive, multidisciplinar, constituindo-se em alguma coisa a mais que o professor pode contar para bem realizar o seu trabalho; desenvolvendo atividades que levem a uma reflexão sobre qual a melhor forma de empregar seus recursos, analisando as características de cada disciplina; realizando a imprescindível interação entre as diversas disciplinas e os recursos da informática.
Quando utilizada desta maneira na escola, ou seja, a informática a serviço de um projeto educacional, propicia condições aos alunos de trabalharem a partir de temas, projetos ou atividades, surgidos no contexto da sala de aula. Em decorrência dessas situações os alunos podem contar com a interatividade e a programabilidade possibilitada pelo computador. Assim sendo, nossa preocupação fundamental é a com o desenvolvimento de valores, com a concepção que temos das finalidades da educação e da convicção de que necessitamos formar um indivíduo com a inteligência desenvolvida, com cultura, flexível, crítico e criativo. A informática pode fazer parte desse universo, mas não pode ser encarada como um objeto por si própria.O computador, como o livro ou qualquer outro material didático que usamos, é apenas e tão somente: um meio." Informação não é conhecimento. Você pode produzir dados primários em massa e incríveis quantidades de fatos e números. Mas não pode fazer produção em massa de conhecimento, que é criado por mentes individuais, separando o significativo do irrelevante, realizando julgamentos de valor. Theodore Roszak, autor do livro `O Culto da Informação´".
Entendemos que qualquer instrumento de ensino, desde o mais simples até o mais altamente elaborado, depende de quem o usa e de como isso é feito. Cabe ao professor a responsabilidade de diversificar a abordagem de seu componente curricular. A nossa proposta para o uso do computador encontra-se no contexto das mudanças e evoluções ocorridas na sociedade. A escola não pode deixar de incorporar as novas transformações, intervindo para sistematizar a integração de todos os recursos pedagógicos e usando o que de melhor cada um tem para oferecer.
Fonte: http://www.centrorefeducacional.com.br/usandoo.html

TEXTO II
Nos dias de hoje, tornou-se trivial o comentário de que a tecnologia está presente em todos os lugares, o que certamente seria um exagero. Entretanto, não se pode negar que a informática, de forma mais ou menos agressiva, tem intensificado a sua presença em nossas vidas. Gradualmente, o computador vai tornando-se um aparelho corriqueiro em nosso meio social. Paulatinamente, todas as áreas vão fazendo uso deste instrumento e fatalmente todos terão de aprender a conviver com essas máquinas na vida pessoal assim como também na vida profissional.
Na educação não seria diferente. A manipulação dos computadores, tratamento, armazenamento e processamento dos dados estão relacionados com a idéia de informática. O termo informática vem da aglutinação dos vocábulos informação + automática. Buscando um sentido léxico, pode-se dizer que Informática é: “conjunto de conhecimentos e técnicas ligadas ao tratamento racional e automático de informação (armazenamento, análise, organização e transmissão), o qual se encontra associado à utilização de computadores e respectivos programas.” (LUFT, 2006:365).
Almeida (2000: 79), estudioso do assunto, refere-se ao computador como “uma máquina que possibilita testar idéias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas.” Sendo, por conseguinte, um equipamento que assume cada vez mais diversas funções. Como ferramenta de trabalho, contribui de forma significativa para uma elevação da produtividade, diminuição de custos e uma otimização da qualidade dos produtos e serviços. Já como ferramenta de entretenimento as suas possibilidades são quase infinitas.
Através da Internet, é possível ignorar o espaço físico, conhecer e conversar com pessoas sem sair de casa, digitar textos com imagens em movimento (gifs), inserir sons, ver fotos, desenhos, ao mesmo tempo em que podemos ouvir música, assistir vídeos, fazer compras, estreitar relacionamentos em comunidades virtuais, participar de bate-papos (chats), consultar o extrato bancário, pagar contas, ler as últimas notícias em tempo real, enfim, trabalho e lazer se confundem no cyberespaço.
Embora seja um instrumento fabuloso devido a sua grande capacidade de armazenamento de dados e a facilidade na sua manipulação não se pode esquecer que este equipamento não foi desenvolvido com fins pedagógicos, e por isso é importante que se lance sobre o mesmo um olhar crítico e se busque, face às teorias e práticas pedagógicas, o bom uso desse recurso. O mesmo só será uma excelente ferramenta, se houver a consciência de que possibilitará mais rapidamente o acesso ao conhecimento e não, somente, utilizado como uma máquina de escrever, de entretenimento, de armazenagem de dados. Urge usá-lo como tecnologia a favor de uma educação mais dinâmica, como auxiliadora de professores e alunos, para uma aprendizagem mais consistente, não perdendo de vista que o computador deve ter um uso adequado e significativo, pois Informática Educativa nada tem a ver com aulas de computação.
Valente (1993: 16) esclarece que “na educação de forma geral, a informática tem sido utilizada tanto para ensinar sobre computação, o chamado computer literacy, como para ensinar praticamente qualquer assunto por intermédio do computador”. Assim, diversas escolas têm introduzido em seu currículo escolar, o ensino da informática com o pretexto da modernidade. Cada vez mais escolas, principalmente as particulares, têm investido em salas de informática, onde geralmente os alunos freqüentam uma vez por semana, acompanhados de um monitor ou na melhor hipótese, de um estagiário de um curso superior ligado à área, proficiente no ensino tecnicista de computação.
Deste modo, ao invés de aprender a utilizar este novo aparato tecnológico em prol de aprendizagem significativa e do acesso universal ao conhecimento, os alunos eram e ainda são “adestrados” no uso da mais nova tecnologia computacional, em aulas descontextualizadas, sem nenhum vínculo com as demais disciplinas e sem nenhuma concepção pedagógica.
Na mesma linha de raciocínio, proliferam em todo país, escolas especializadas no ensino de Informática, na qual o uso da máquina é o principal objeto de estudo, ou seja, o aluno adquire conceitos computacionais, como princípios de funcionamento do computador, noções de hardware e software, além de uso sociais da Tecnologia de Informação e Comunicação – TICs. Entretanto, a maior parte dos cursos oferecidos nessa modalidade podem ser caracterizados como tecnicistas, ou seja, de conscientização do estudante para o uso da informática enquanto técnica, habilitando-o somente para utilizar o equipamento, em nome de uma pseudo-educação profissional que visa somente a formação tecnológica, em detrimento da educação cidadã.
A maioria dos docentes destes cursos, sequer tem formação universitária em Centros de Educação, são inexperientes, tem pouco conhecimento de didática e das teorias pedagógicas, enfim, acabam trazendo para sala de aula, o improviso e as práticas de ensino mecanicistas e repetitivas de cunho tradicionalista sem qualquer preocupação com o desenvolvimento cognitivo de seus alunos. Essa visão de informática pouco altera a realidade educacional, já que traz em seu bojo, um laboratório pouco dinâmico, “engessado” em apostilas estáticas cujas atualizações, quando ocorrem, desvirtuam a verdadeira função social da escola, pois, impossibilitam a construção do conhecimento e a troca de saberes.
A esse respeito, comenta Valente (2003:06) “isto tem contribuído para tornar esta modalidade de utilização do computador extremamente nebulosa, facilitando sua utilização como chamarisco mercadológico”.[1] Certamente esse não é o enfoque da Informática Educativa e, por conseguinte, não é a maneira como a tecnologia deve ser usada no ambiente escolar.
A Informática Educativa se caracteriza pelo uso da informática como suporte ao professor, como um instrumento a mais em sua sala de aula, no qual o professor possa utilizar esses recursos colocados a sua disposição. Nesse nível, o computador é explorado pelo professor especialista em sua potencialidade e capacidade, tornando possível simular, praticar ou vivenciar situações, podendo até sugerir conjecturas abstratas, fundamentais a compreensão de um conhecimento ou modelo de conhecimento que se está construindo. (BORGES, 1999: 136).
A Informática Educativa privilegia a utilização do computador como a ferramenta pedagógica que auxilia no processo de construção do conhecimento. Neste momento, o computador é um meio e não um fim, devendo ser usado considerando o desenvolvimento dos componentes curriculares. Nesse sentido, o computador transforma-se em um poderoso recurso de suporte à aprendizagem, com inúmeras possibilidades pedagógicas, desde que haja uma reformulação no currículo, que se crie novos modelos metodológicos e didáticos, e principalmente que se repense qual o verdadeiro significado da aprendizagem, para que o computador não se torne mais um adereço travestido de modernidade.
Aliás, esta é principal preocupação dos pesquisadores: se a inserção da informática no âmbito escolar de fato traga inovações com benefícios a todos os envolvidos ou se o computador é apenas mais um modismo passageiro, como ocorreu com o Telensino. O Telensino foi uma modalidade de ensino, uma experiência de utilização da tecnologia, em particular da televisão em sala de aula que se iniciou em 1974, mas foi na década de 90 implementada em todo o Estado do Ceará, atingindo cerca de 300.000 alunos. Esta proposta permitiu ampliar o número de matriculas e universalizar o ensino fundamental principalmente em regiões interioranas do Estado. As escolas foram bem equipadas e os professores foram treinados a ser tornarem orientadores de aprendizagem, contudo a falta de assistência técnica, de objetivos claros, de uma metodologia apropriada à realidade local, a falta de material didático (faltavam desde manuais de ensino, fitas cassetes com as aulas, energia elétrica) sem contar o fato do mesmo ter sido implementado de forma unilateral, sem uma reflexão conjunta com professores e alunos, tornou o Telensino uma tentativa fracassada de inserção da tecnologia de informação na sala de aula.
Borges Neto (1999) ao analisar o fenômeno brasileiro de informatização escolar percebeu que a falta de planejamento era a tônica reinante. Segundo o autor, este processo ocorria de forma segmentada, descontextualizada e nuclear, ou seja, adapta-se uma sala para receber os computadores, a famosa sala de informática, contratava-se um especialista (geralmente indicado por um órgão desvinculado da prática educativa), fazia-se um marketing junto à comunidade escolar, e, enfim, reordenava-se a grade curricular para acomodar as aulas de informática. Enquanto que para o professor de sala de aula (polivalente ou hora-aula), tal processo ocorria desapercebidamente, pois continuava dentro da sua triste realidade, turmas superlotadas, alunos desmotivados, falta de material didático, tendo como únicas ferramentas tecnológicas: o quadro negro, o giz, a voz e quando muito, o livro didático.
Segundo Valente (1993: 01) “para a implantação dos recursos tecnológicos de forma eficaz na educação são necessários quatro ingredientes básicos: o computador, o software educativo, o professor capacitado para usar o computador como meio educacional e o aluno”, sendo que nenhum se sobressai ao outro. O autor acentua que, “o computador não é mais o instrumento que ensina o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio do computador” (p.13).
Quando o próprio aluno cria, faz, age sobre o software, decidindo o que melhor solucionaria seu problema, torna-se um sujeito ativo de sua aprendizagem O computador ao ser manipulado pelo indivíduo permite a construção e reconstrução do conhecimento, tornando a aprendizagem uma descoberta.. Quando a informática é utilizada a serviço da educação emancipadora, o aluno ganha em qualidade de ensino e aprendizagem.
A mudança da função do computador como meio educacional acontece juntamente com um questionamento da função da escola e do papel do professor. A verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o professor precisa deixar de ser o repassador de conhecimento – o computador pode fazer isso e o faz tão eficiente quanto professor – e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno. (VALENTE, 1993: 06).
A chegada das tecnologias no ambiente escolar provoca uma mudança de paradigmas. A Informática Educativa nos oferece uma vastidão de recursos que, se bem aproveitados, nos dão suporte para o desenvolvimento de diversas atividades com os alunos. Todavia, a escola contemporânea continua muito arraigada ao padrão jesuítico, no qual o professor fala, o aluno escuta, o professor manda, o aluno obedece. A chegada da era digital coloca a figura do professor como um “mediador” de processos que são, estes sim, capitaneados pelo próprio sujeito aprendiz. Porém, para que isso ocorra de fato, é preciso que o professor não tenha “medo” da possibilidade de autonomia do aluno, pois muitos acreditam que com o computador em sala de aula, o professor pede o seu lugar.
Pelo contrário, as máquinas nunca substituirão o professor, desde que ele re-signifique seu papel e sua identidade a partir da utilização das novas abordagens pedagógicas que as tecnologias facilitam. A adoção das TICs em sala de aula traz para os educandos, muitos caminhos a percorrer e para isso é preciso a presença do professor, pois é ele quem vai dinamizar todo este novo processo de ensino-aprendizagem por intermédio dessa ferramenta, explorando-a ao máximo com criatividade, conseguindo o intuito maior da Informática Educativa: mudança, dinamização, envolvimento, por parte do aluno na aprendizagem. Entre as vantagens potenciais desta modalidade na escola, está o fato desta:
(...) a) ser ‘sinônimo’ de status social, visto que seu usuário, geralmente crianças e adolescentes, experimentam a inversão da relação de poder do conhecimento que consideram ser propriedade dos pais e professores, quando estes não dominam a Informática; b) possibilitar resposta imediata, o erro pode produzir resultados interessantes; c) não ter o erro como fracasso e sim, um elemento para exigir reflexão/busca de outro caminho. Além disso, o computador não é um instrumento autônomo, não faz nada sozinho, precisa de comandos para poder funcionar, desenvolvendo o poder de decisão, iniciativa e autonomia; d) Favorece a flexibilidade do pensamento; e) estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois diante de uma situação-problema é necessário que o aluno analise os dados apresentados, descubra o que deve ser feito, levante hipóteses, estabeleça estratégias, selecione dados para a solução, busque diferentes caminhos para seguir; f) Possibilita ainda o desenvolvimento do foco de atenção-concentração; g) favorece a expressão emocional, o prazer com o sucesso e é um espaço onde a criança/jovem pode demonstrar suas frustrações, raiva, projeta suas emoções na escolha de produção de textos ou desenhos. (FERREIRA, 2002:29)
A utilização da Informática Educativa pode juntar elementos da educação formal com outros da não formal, beneficiando tanto o aspecto prático dos meios não formais quanto a teoria mais generalizada presente nos meios acadêmicos. Por intermédio de sites na Internet, por exemplo, pode trazer para dentro da sala de aula, filmes ilustrando a vida de grandes vultos do passado, ou documentários detalhando as etapas no desenvolvimento de seres vivos, dentre outros.
A Internet possibilita um intercâmbio entre localidades distantes, gerando trocas de experiências e contato com pessoas de outros países. Essas “pontes” que hoje existem entre diferentes mundos representam o único meio de acesso para quem não vive perto dos grandes centros urbanos. Somente nas grandes cidades pode-se conviver diretamente com a informação, ou seja, uma fatia minoritária de pessoas tem acesso à educação de qualidade, pois tem acesso à universidade, bibliotecas, laboratórios, teatros, cinemas, museus, centros culturais etc. É necessário, deste modo, democratizar o acesso ao conhecimento, às tecnologias da informação e da comunicação, seja para a formação continuada dos professores, seja para o enriquecimento da atividade presencial de mestres e alunos.
A democratização do acesso a esses produtos tecnológicos é talvez o maior desafio para esta sociedade demandando esforços e mudanças nas esferas econômica e educacional. Para que todos possam ter informações e utilizar-se de modo confortável as novas tecnologias, é preciso um grande esforço político. Como as tecnologias estão permanentemente em mudança, a aprendizagem contínua é conseqüência natural do momento social e tecnológico que vivemos, a ponto de podermos chamar nossa de sociedade de “sociedade de aprendizagem”. Todavia, a utilização de ferramentas computacionais em sala de aula, ainda parece ser um desafio para alguns professores que se sentem inseguros em conciliar os conteúdos acadêmicos com instrumentos e ambientes multimídia, os quais ainda não têm pleno domínio.
Certamente, o papel do professor está mudando, seu maior desafio é reaprender a aprender. Compreender que não é mais a única fonte de informação, o transmissor do conhecimento, aquele que ensina, mas aquele que faz aprender, tornando-se um mediador entre o conhecimento e a realidade, um especialista no processo de aprendizagem, em prol de uma educação que priorize não apenas o domínio dos conteúdos, mas o desenvolvimento de habilidades, competências, inteligências, atitudes e valores.
A utilização das TICs no ambiente escolar contribui para essa mudança de paradigmas, sobretudo, para o aumento da motivação em aprender, pois as ferramentas de informática exercem um fascínio em nossos alunos. Se a tecnologia for utilizada de forma adequada, tem muito a nos oferecer, a aprendizagem se tornará mais fácil e prazerosa, pois “as possibilidade de uso do computador como ferramenta educacional está crescendo e os limites dessa expansão são desconhecidos” (VALENTE, 1993: 01).
Compete ao professor e aluno explorarem ao máximo todos os recursos que a tecnologia nos apresenta, de forma a colaborar mais e mais com a aquisição de conhecimento. Ressalta-se ainda que o educando é antes de tudo, o fim, para quem se aplica o desenvolvimento das práticas educativas, levando-o a se inteirar e construir seu conhecimento, por intermédio da interatividade com o ambiente de aprendizado.
É papel da escola democratizar o acesso ao computador, promovendo a inclusão sócio-digital de nossos alunos. É preciso também que os dirigentes discutam e compreendam as possibilidades pedagógicas deste valioso recurso. Contudo, é preciso estar conscientes de que não é somente a introdução da tecnologia em sala de aula, que trará mudanças na aprendizagem dos alunos, o computador não é uma “panacéia” para todos os problemas educacionais.
As ferramentas computacionais, especialmente a Internet, podem ser um recurso rico em possibilidades que contribuam com a melhoria do nível de aprendizagem, desde que haja uma reformulação no currículo, que se crie novos modelos metodológicos, que se repense qual o significado da aprendizagem. Uma aprendizagem onde haja espaço para que se promova a construção do conhecimento. Conhecimento, não como algo que se recebe, mas concebido como relação, ou produto da relação entre o sujeito e seu conhecimento. Onde esse sujeito descobre, constrói e modifica, de forma criativa seu próprio conhecimento.
O grande desafio da atualidade consiste em trazer essa nova realidade para dentro da sala de aula, o que implica em mudar, de maneira significativa, o processo educacional como um todo.
Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/085/85rocha.htm

urso de Extensão - Atividade Hardware

Niterói, 23 de junho de 2008.
Aluna: Silvana Malheiro do Nascimento

Atividade Hardware: Glossário com termos desconhecidos.

Core 2 Duo

Core 2 Quad

Phenom X3

Phenom X4
Celeron SEPP
Celeron A
Celeron PPGA
Celeron Coppermine
Celeron Tualatin
Celeron Willamette
Celeron Northwood
Celeron D
Celeron Série 400
Celeron Série E1000
Processador Intel Nehalem
Core 2 Extreme QX9650

Cursode Extensão - Atividade Linux

Niterói, 23 de junho de 2008.
Aluna: Silvana Malheiro do Nascimento
Atividade: Linux


O Tux

O Tux é a mascote oficial do sistema operativo GNU/Linux. O Tux, criado por Larry Ewing em 1996, é um pinguim gorducho que tem um ar satisfeito e saciado. A ideia da mascote do Linux ser um pinguim veio de Linus Torvalds, o criador do núcleo do Linux.
É, por vezes, alegado que o nome deriva de Torvalds UniX, um nome sugerido por James Hughes, em vez da explicação que os pinguins aparentam vestir um smoking.
O Tux foi criado para um concurso de logotipos para Linux. O logotipo vencedor foi criado por Larry Ewing usando o GIMP (um pacote de software livre de edição gráfica) e foi lançado por ele sob as seguintes condições:
A autorização para o uso e/ou modificação desta imagem é concedida desde que me reconheça lewis@isc.tamu.edu e o GIMP, caso alguém pergunte
Segundo Jeff Ayers, Linus Torvalds tinha uma "fixação por aves marinhas gordas e desprovidas da capacidade de vôo!" e o Torvalds reivindica que contraiu uma "penguinite" após ter sido gentilmente mordiscado por um pinguim: "A penguinitie faz com que passemos as noites acordados só a pensar em pinguins e a sentir um grande amor por eles." A suposta doença de Torvalds é, pois claro, uma piada, mas ele foi mesmo mordido por um pequeno pinguim numa visita a Canberra. Torvalds estava à procura de algo divertido e simpático para associar ao Linux, e um pinguim ligeiramente gordo sentado após ter tido uma grande refeição servia perfeitamente.
O Tux tornou-se num icone para a comunidade Linux e Open Source, com um grupo de utilizadores de linux britânico adotando um pinguim no Jardim Zoológico de Bristol.


Curso de Extensão - Atividade Global


Atividade Global

Delineamento do problema

Numa enquete feita na turma de 4º ano (final) do Curso Normal (Formação de Professores), constatou-se que a maioria dos alunos tem pouco ou nenhum contato com o computador. Desconhecem ou pouco dominam os aplicativos básicos, como, por exemplo, o editor de texto.


Público-alvo

Alunos das turmas 4008 e 4009 do Curso Normal (Formação de Professores) do Instituto de Educação Clélia Nanci.


Objetivos

Aprender a utilizar padrões de formatação de trabalhos acadêmicos, seguindo normas técnicas.
Dominar o uso do editor de texto (BROffice), explorando seus recursos automatizados de formatação (estilos);
Aprender a digitar um texto e formatá-lo de acordo com o que for preciso;
Salvar e imprimir o texto produzido.


Metodologia

Ao final do período de estágio os alunos serão conduzidos pela professora de Práticas Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa ao Laboratório de Informática da escola, por 2 semanas (totalizando 8 aulas), a fim de:
Confeccionar um Relatório Final sobre as atividades de estágio, usando os padrões de formatação da metodologia científica, conforme roteiro entregue pela professora;
Conhecer e usar os recursos de que o Editor de Texto dispõe, de modo a agilizar a preparação do trabalho e viabilizar os padrões de formatação que sugere a metodologia científica. Tais recursos são:
- configuração de página;
- quebras de página;
- formatação de parágrafos (alinhamento, espaço de parágrafo e espaço entre linhas);
- inserção de número de páginas;
- inserção de sumário;
- tabelas;
- notas de rodapé.
Salvar o documento produzido;
Imprimir o documento.

Curso de Extensão- Atividade Hino Nacional


HINO NACIONAL
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
"Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Curso de Extensão - Atividade Altera Poema


Mulher Trigueira Gordinha
Newton Tornaghi

Mulher trigueira gordinha,
Meu bombom, marron glacé,
Mulher trigueira gordinha,
Gosto tanto de você...
Se você passa depressa,
Brejeira, nesse seu jogo,
Eu fico pegando fogo,
Tremendo não sei de quê.
Se vejo você, maldade,
Com aquele seu cãozinho,
Alisando com carinho,
Com o jeito que você tem,
Ai meu Deus, eu quase morro,
Com ódio desse cão,
E depois... quanta vontade
De ser cão também.
Se você passa melancólica,
Com ar assim de quem sonha,
Se chega triste a meu lado,
Vou ficando quebrantado,
Triste, triste como quê.
Se você ri, moreninha,
Eu fico vendo amodado
Que, sendo você rainha,
Por que é que este mundo inteiro
Não ri também com você...
Se vejo você ruborizada,
Vermelha como a romã,
Domingo, já de manhã,
De manhãzinha, bem cedo,
Tenho medo, sinto um baque,
É quando o seu sapatinho
Vai fazendo tic-tac
Tic-tac pelo chão,
Vai batendo de leve
No tijolo da calçada,
Querida, cada batida
Parece uma badalada
Cá dentro do coração...
Ó morena, tenha pena,
Já chega de perversidade,
Mulher trigueira gordinha
Faz assim comigo não!

Curso de Extensão - Atividade Carta

São Gonçalo, 11 de julho de 2008.

Caros alunos,

Estamos na Era da Tecnologia. Já pararam para pensar sobre como estamos tão perto e ao mesmo tempo tão longe uns dos outros? Selecionei este texto para fazê-los refletir sobre o assunto. Boa leitura!
Professora Silvana Malheiro.

Avanço tecnológico nos mantém em contato constante sem a presença corporal
Com a invenção do telefone, a comunicação entre as pessoas foi facilitada. Sem precisar estar frente-a-frente, a troca de informações pôde disseminar e levar a mensagem rapidamente aoseu receptor.
Recentemente, conhecemos a internet, ferramenta capaz de nos levar ao Japão em segundos, ao mesmo tempo nos manter em conversas com alguém na África, e com nosso vizinho de apartamento. Ainda, descobrimos a teleconferência, que além de conversar com pessoas distantes, podemos vê-las instantaneamente. É como conversar com a nossa televisão, e ela responder.Marshall McLuhan, em “Visão, Som e Fúria”, descreve a evolução da comunicação em três etapas principais. A primeira, primitiva, antecede a tecnologia, a segunda, pós-renascentista, enfatizou a linearidade do pensamento e o predomínio da visão, e a terceira, verbi-voco-visual, produzida pelo avanço tecnológico.
Da mesma forma que temos rápido acesso à informação, rapidamente a lemos, sem nos aprofundar muito no assunto, e ficamos vulneráveis a notícias incoerentes e falsas. A velocidade acarretou na falta de concentração e capacidade de discernir e sondar enigmas.Tais avanços trouxeram também a comodidade. Muitas pessoas sequer saem de casa para realizarem as compras no supermercado. Apenas conectam-se ao site, enchem o carrinho, efetuam o pagamento com cartão de crédito ou débito e pronto. Em minutos resolvem o que levariam horas para fazer, sem enfrentar trânsito e filas. Há também aquelas pessoas que se comunicam somente através do computador. Que contatam amigos, namorados, tudo por mensagens instantâneas. Passam horas, senão dias, diante da máquina, sem ter contato físico com alguém.Sem dúvidas, são ferramentas que hoje não conseguimos mais viver sem. Crescemos numa geração dependente e sedentária, necessitada de praticidade, onde tempo é dinheiro. Mas o que deixamos de vivenciar e aprender nas ruas, nos obstáculos urbanos, são coisas que jamais teremos no meio eletrônico. Emoções e alegrias incapazes de serem transmitidas pelo “msn”.Uma forma que alguns pais encontraram para ficarem próximos aos seus filhos foi a adesão à internet. Eles se conectam em busca de informações, dicas de saúde, comparações de preços, e entretenimento como jogos para crianças, é o que aponta a pesquisa divulgada no mês passado pela Associação Européia de Propaganda Interativa. A pesquisa revela que adultos com filhos passam mais tempo na internet do que aqueles que não possuem filhos. O acesso aos sites varia conforme a idade dos respectivos filhos.
Podemos repensar atitudes e valores presentes em nosso cotidiano, não deixar de usar e compartilhar desses mecanismos que foram criados pelo homem para enriquecer nosso trabalho. Mas sim saber moderar seu uso, utilizá-los de maneira eficaz e inteligente, para que sobre mais tempo para longas caminhadas no parque com amigos, ou para aquele “abraço de urso” no filho e marido.Estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA), publicado no Psychosomatic Medicine, revela que o contato físico pode aumentar a longevidade. Ao abraçar, o nosso corpo aumenta a produção de oxitocina, um importante hormônio ligado à fidelidade que estimula a união entre as pessoas, afirma a psiquiatra Kathleen Keating, autora do livro “Terapia do Abraço”.
(Daiane Torres)